segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fundação realiza ato contra a pedofilia


Sensibilizar, esclarecer e combater o abuso e a exploração sexuais. Com esse objetivo, há quatro anos, a Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) realiza no dia 18 de maio a campanha “Todos contra a pedofilia”, umas das muitas ações desenvolvidas pelo órgão dentro da política de assistência à criança e ao adolescente. Neste ano não será diferente e o ato público, com entrega de material à população, será estendido a mais pontos. A intenção, segundo o presidente da FMIJ, Mário Lopes, é durante 12 horas promover um dia de conscientização com panfletagem em postos da Polícia Rodoviária Federal e em praças de pedágio.
   
- Já observamos importantes resultados dessa iniciativa. Com quatro anos de campanha, sentimos os abusadores mais intimidados. Em uma de nossas unidades de acolhimento, o Fortalecer, temos a noção do nível de conscientização da população. O número de casos diminuiu e as vítimas e familiares estão denunciando mais - constatou o presidente, citando o Projeto Fortalecer, parte do programa de atendimento social de alta complexidade desenvolvido pela FMIJ.     Ao todo, seis unidades de acolhimento, que estão instaladas em imóveis alugados, abrigam crianças e jovens, com idades de zero a 18 anos incompletos, em Campos.
   
Segundo Mário, o primeiro acolhimento modelo já está sendo construído no Jardim Carioca conforme acordo firmado pela atual gestão municipal com as Varas de Infância, Juventude e Idoso. Além dele, outros três abrigos devem ser construídos pela municipalidade conforme determinação do acordo. “O segundo será instalado em Donana e se encontra em fase de licitação. Com essas quatro casas, seremos capazes de oferecer acolhimento com qualidade, conforto e segurança tanto para as crianças e adolescentes quanto para os profissionais. Vale destacar que o município já é referência em acolhimento institucional com uma equipe multidisciplinar”, ressaltou Mário.
   
Atualmente, cerca de 130 assistidos estão abrigados nas unidades existentes. Crianças de zero a seis anos, de ambos os sexos, são encaminhadas para os projetos Lara e Aconchego. De seis a 12 anos, meninos e meninas vão para o Portal da Infância. Dos 12 aos 18 anos, os rapazes são levados para o Projeto Conviver e as jovens para o Projeto Cativar. “Temos ainda o Centro de Referência do Adolescente, o CRA, que é a porta de entrada para os assistidos. É lá que as crianças e jovens que são encaminhadas pela Justiça passam por uma triagem para definir o melhor destino a elas, chegando, algumas delas, a sequer ser levada para um dos abrigos”, completou o presidente, lembrando que ainda, a cada semestre, uma audiência de avaliação é realizada. Apesar do esforço dos profissionais em reintegrar os menores às suas famílias, abrigados são encaminhados para a adoção, permanecendo nas unidades.
 
Ascom/PMC

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