terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Imprensa Campista no Século 19 será o tema do Prêmio de Cultura Amaro Prata Tavares

A Câmara de Vereadores de Campos já definiu o tema do “Prêmio de Cultura Amaro Prata Tavares” deste ano. Será sobre a “A imprensa no século XIX”. Os interessados deverão apresentar os trabalhos em forma de monografia até o dia 31 de maio.

Pessoas de qualquer sexo, idade, nacionalidade, formação ou profissão  podem se inscrever. Os trabalhos devem ser de autoria do participante inscrito, inéditos e originais.

O vencedor da melhor monografia receberá cinco salários mínimos. A solenidade de premiação ocorrerá no dia 5 de agosto durante sessão especial na Câmara.

O candidato deverá entregar três cópias do trabalho em papel (ofício), em CD ou pendrive, assinados com pseudônimos e acondicionados em envelopes também lacrados com o pseudônimo do autor. No interior do envelope, junto com as cópias do trabalho, o candidato deverá colocar um envelope menor, devidamente lacrado, contendo sua real identidade e o pseudônimo utilizado, na parte externa, para facilitar a identificação.

A inscrição pode se feita diretamente na Câmara, situada à Avenida Alberto Torres, nº 334 e por meio dos Correios. O concurso visa estimular a produção cultural nos diversos campos do conhecimento.

Quem foi Prata Tavares – Jornalista, poeta e escritos, nasceu aos 24 de janeiro de 1926, em Conceição de Macabu (RJ), e faleceu em Campos, em 11 de julho de 1994. Filho de Castro Tavares da Silva e Izaltina Prata Tavares. Dos 4 aos 6 anos viveu em Siqueira Campos, no Espírito Santo. Depois em Campos – onde cursou o primário no colégio Santos Dumont – até os 24 anos de idade, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Regressou a Campos em 1958.

Fez o curso Comercial Básico na Escola Técnica de Comércio de Campos. Em 1946, ingressou no Colégio Batista Fluminense, onde concluiu o curso ginasial. No Rio estudou no Instituto Santa Rosa.
Pertenceu ao Clube de Poesia de Campos. Participou do grêmio Teatral Gastão Machado, do qual foi um dos fundadores. Fundou no Rio de Janeiro o grêmio Cívico-Literário “Euclides da Cunha”, do qual foi presidente. Obteve, em 1954, o prêmio “Almir Soares”, da Academia Pedralva de Letras e Artes, com o conto “A última cena”.

Também era membro da União Brasileira de Escritores (UBE), seção do Rio de Janeiro. Foi sócio efetivo da Academia Pedralva, vice-presidente de cultura da União Brasileira de Trovadores (UBT), diretor do Departamento de Difusão Cultural da Prefeitura de Campos, diretor-chefe do jornal “A Noticia”, editor e criador da revista “Momento Cultural”, presidente do grupo Uni-Verso, foi membro do Instituto Campista de Literatura (ICL).

OBRAS:

‘Seis poetas’ – 1959
‘Oito Trovadores’ – 1960
‘Seis prosadores’ – 1962
‘Passo e passo’ – 1973
‘Ato 5’ – 1979
‘4 em 1’ – 1986
Fonte:
Noite do escritor Campista – 1973

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