quinta-feira, 22 de maio de 2014

Aluno que dançou em vestiário ganha apoio de Marcelo Freixo para continuar na PM

Deputado disse que possível expulsão será mais um ato de violência da corporação

ADRIANA CRUZ
Rio - Para continuar na PM, Rafael Francisco Carvalho ganhou ontem um aliado
de peso: o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj,
 Marcelo Freixo (PSol). Ele defendeu a permanência do aspirante na
corporação. “O que prejudica a imagem da PM é a violência, a tortura
 em episódios de treinamento, como aconteceu com a morte de Paulo
 Aparecido”, afirmou o deputado, referindo-se ao episódio no qual o
jovem e mais 32 alunos passaram mal em um treinamento no
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no final do
 ano passado.

“Se esse rapaz que dançou for expulso será mais um ato de violência
 da PM. E não é essa PM que a sociedade clama. É preciso uma visão
 menos militar dos fatos”, analisou Marcelo Freixo.


Sonho virou pesadelo

O sonho de Rafael de virar policial militar virou pesadelo por causa
 de uma dancinha desengonçada. De cueca, ele foi filmado por colegas
 num vestiário da PM. O vídeo foi parar na internet, e o que seria
apenas brincadeira se transformou em drama para o jovem e outros dois
 aspirantes. Eles, que se formariam hoje, às 10h, no 20º BPM (Mesquita)
 na Baixada Fluminense, e fariam o juramento como militares, foram
proibidos de participar da solenidade. 

O trio será submetido a Conselho Escolar de Disciplina (CED) e pode
ser expulso da corporação em tempo recorde. Além de Rafael, uma
aluna que filmou a dança e outro que publicou o vídeo foram punidos.
 De acordo com a PM, a formatura dos estudantes fica pendente até a
 decisão do CED. 

O Dia

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