sábado, 3 de janeiro de 2015

Recém-nascido é encontrado dentro de sacola em matagal em Teresina


Bebê tem aproximadamente um dia de vida e foi encontrado por populares.
Recém-nascido estava numa sacola com a placenta e o cordão umbilical.


Do G1 
Recém-nascido foi encontrado na manhã deste sábado (3) (Foto: Reprodução/TV Clube)Recém-nascido foi encontrado na manhã deste sábado (3) (Foto: Reprodução/TV Clube)
Um recém-nascido do sexo masculino foi encontrado neste sábado (3) em um matagal localizado no bairro Piçarreira, na Zona Leste de Teresina. Segundo o conselheiro tutelar Djan Moreira, o bebê tem aproximadamente um dia de vida e foi achado por populares. A criança estava enrolada em lençol, dentro de uma sacola e ainda estava com a placenta e o cordão umbilical.

“O bebê foi encontrado por três mulheres que surpreendidas acionaram os policiais do 11º Distrito Policial, mas como este crime de crime é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), elas foram ao local e depois a criança foi encaminhada a Maternidade Dona Evangelina Rosa para a realização de exames”, contou o conselheiro.
 

Bebê recebe os primeiros atendimentos após ser encontrado (Foto: Reprodução/TV Clube)
Bebê recebe os primeiros atendimentos após ser
encontrado (Foto: Reprodução/TV Clube)
Djan Moreira informou ainda que o bebê ficará internado durante 24 horas e depois será encaminhado para uma casa de acolhimento. “Precisamos acompanhar o estado de saúde do recém-nascido, pois como ficou exposto, dividindo espaço com porcos, cachorros e sofrendo com a chuva pode ter adquirido uma doença”.

Conforme conselheiro, uma vistoria será realizada nas maternidades de Teresina com objetivo de tentar identificar a mãe do bebê abandonado. Ele acrescenta que a mulher responsável pela criança poderá ser processada.

“Algumas  mulheres pensam que entregar o filho para adoção é crime, mas isso é permitido por lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que se por algum  motivo a mulher não puder criar uma criança que comuniquem aos médicos, às maternidades ou ao próprio Conselho Tutelar sobre suas limitações ou encaminhem os filhos para adoção. Agora abandonar uma criança se caracteriza com o abandono de incapaz”, recomentou.

A juíza da Infância e da Juventude, Maria Luiza de Moura Mello e Freitas, também será acionada para acompanhar o caso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário